Libertad
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Categoria hospedeira: Programação
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in Ciclo do mês
DIA 13 OUT | IPDJ | 21H30
LIBERTAD
Clara Roquet, Espanha/ Bélgica, 2021, 104’, M/12
sinopse, ficha técnica e trailer: aqui
notas críticas
Clara Roquet filma as suas raparigas com a ternura de quem sabe que elas ainda têm muito de meninas e a amargura de saber que essa inocência está mesmo à beirinha de desaparecer, mas sempre explorando o que há de sincero e de intenso nesses sentimentos. Tal como Pilar Palomero e Carla Simón, Roquet não precisa de ir à procura do que nunca foi feito em cinema; basta-lhe saber o que quer contar, e como. E fá-lo muito bem. Jorge Mourinha, Público
Pela primeira vez, Clara Roquet assume as rédeas da direção de uma longa-metragem, após ter começado a carreira no cinema como guionista (aqui, também é responsável pelo guião). Estreada em Cannes na Semana da Crítica, Libertad levou-a à conquista do prémio Goya de melhor jovem realizadora. A cineasta catalã escolheu filmar uma região que conhece muito bem e onde passou os verões da infância e adolescência. Ao encanto do cenário junta a sátira social, vincando os contrastes entre as classes e as hipocrisias no tratamento que os patrões dão aos serviçais, de quem falam como se fossem “quase da família”. Uma linguagem de afetos que, muitas vezes, esconde abusos e injustiças, revelados com sensibilidade por Roquet e interpretados como “gente grande” pelas atrizes Nora Navas (que conquistou o prémio Goya de melhor atriz secundária) e Maria Morera Colomer. Joana Loureiro, Visão
Primeira longa-metragem da argumentista e realizadora espanhola Clara Roquet, “Libertad” é um filme que percorre caminhos conhecidos (as insatisfações, inquietações e rebeliões da adolescência, as amizades que dão novas perspetivas à vida) com personagens familiares pela mão, mas fá-lo com sensibilidade, recato emocional e conhecimento do modo de ser e da psicologia dos jovens na “idade difícil”, como se dizia dantes. Maria Morera em Nora e Nicolle Garcia como Libertad têm interpretações adequadíssimas às respetivas personagens. Observador
Entrevista
Clara Roquet: "Foi o cinema e a literatura que me fizeram sentir mais livre". João Antunes, DN