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POTE DE OURO: NOS COPOS COM SHANE MACGOWAN

Categoria hospedeira: Programação
in Ciclo do mês

 DIA 2 OUT | IPDJ | 21H30

POTE DE OURO: NOS COPOS COM SHANE MACGOWAN
Julien Temple, IE/UK/US, 2020, 124’, M/16

Uma viagem feita de música, rebeldia, poesia e excessos e uma exploração cinematográfica que mergulha na existência explosiva de Shane, desde os seus dias de juventude na Irlanda até à sua jornada pelas ásperas ruas de Londres e a sua imersão na cena punk.
Vencedor do Prémio Especial do Júri no Festival de San Sebastián e selecionado para festivais como o Festival de San Francisco ou o IndieLisboa, este filme é mais do que uma biografia — é um retrato emocional de uma figura que redefiniu a música folk-punk e deixou uma marca inegável na cultura popular.

nota de intenções
No dia 15 de janeiro de 2018, no National Concert Hall em Dublin, Irlanda, Shane MacGowan celebrou tardiamente o seu 60.º aniversário, rodeado por uma multidão adoradora de fãs, amigos, colaboradores e, nada mais nada menos, do que o Presidente da Irlanda, Michael D. Higgins. No final de uma noite em que muitas das suas canções foram interpretadas por músicos brilhantes de forma sublime, Shane foi distinguido com o prémio de carreira do NCH (National Concert Hall). 
Graças ao enorme sucesso da noite, reacenderam-se conversas — entre Gerry O’Boyle, Gary Sheehan e a esposa de Shane, Victoria Mary Clarke — sobre a produção de um documentário dedicado à vida de Shane. Rapidamente surgiram discussões entre as várias personalidades envolvidas nessa noite, incluindo Bono e Johnny Depp. O nome do lendário cineasta Julien Temple veio à baila, e o projeto começou a ganhar forma. Juntaram-se então os produtores Stephen Malit (London – The Modern Babylon, Hector) e Stephen Deuters (Minamata), juntamente com a equipa criativa de Julien responsável por London – The Modern Babylon e Oil City Confidential: Caroline Richards (editora), Steve Organ (diretor de fotografia) e Jonny Halifax (designer gráfico). Começou assim o trabalho para contar a história do mais amado, temido, enigmático e famoso poeta da música irlandesa.
Ao longo de 2019, realizaram-se várias viagens a Dublin para captar Shane no seu habitat natural, embora apenas algumas tentativas tenham tido sucesso. Foram necessários métodos mais subtis para captar aquelas profundidades honestas e notoriamente difíceis de alcançar em Shane — exatamente o que Julien procurava. Sempre desconfiado das câmaras e de qualquer iluminação desnecessária, Shane revelava-se quando o “menos” se tornava “mais”, rodeado por quem confiava.
Foi através destas conversas com um círculo restrito e especial de pessoas que o filme começou a crescer. Assim, membros da equipa entretanto considerados supérfluos foram dispensados, e entraram figuras como Victoria, Johnny e Gerry Adams — todos, talvez sem surpresa, demonstraram ser os melhores para extrair de Shane aquilo que Julien sabia que o mundo precisava de ouvir.
Com o Johnny, dada a amizade de mais de três décadas, foi possível viajar por qualquer parte da história de Shane. Com o Gerry, o foco esteve mais na Irlanda e na sua história. Com a Victoria, Shane pôde refletir mais sobre a vida a dois, já que ela é a salvadora dos seus dias, numa altura em que este celebrava o seu recente 62.º aniversário.
Tivemos ainda a sorte de entrevistar duas pessoas que conhecem Shane melhor do que ninguém: a sua irmã Siobhan e o pai Maurice. Ambos levaram-nos de volta a Tipperary, onde Shane viveu muitas memórias felizes da infância, com histórias da sua família alargada irlandesa, até aos seus dias punk em Camden, onde a sua vida começou a ganhar forma e sentido.
Siobhan foi também essencial no acesso a fotografias raras de família, muitas das quais nunca antes partilhadas. E assim, através de todos estes elementos, Julien conseguiu mergulhar ainda mais na existência de Shane MacGowan e destacar a multiplicidade de influências e eventos que construíram o homem e o mito.
Combinando esta abordagem, baseada em conversas, com o estilo característico de Julien, que junta arquivos de filmes e música do século XX e início do século XXI em colagens caleidoscópicas, o filme começou a ganhar forma. O Julien tem um conhecimento inigualável sobre a era punk londrina e um arquivo vasto de imagens, muitas das quais filmadas por ele próprio.
O resultado final é uma verdadeira maravilha: um filme que não só se debruça sobre a vida de um dos maiores artistas do nosso tempo, como também insere Shane e a sua obra no contexto mais amplo da história da Irlanda. Pois esta não é apenas a história de MacGowan — é a história da Irlanda no século XX, a história dos conflitos, da música, das palavras, da paixão, do racismo, do amor, do ódio, da religião, da arte. E, no fim, a história da justa rebelião contra todas as correntes da vida e da política que nos tentam prender.
Bem, nem todos podemos ser presos. Muito menos Shane MacGowan. - Produtores

Irascível, intratável, enfurecedor, fascinante, chocante, exasperante, belicoso, comatoso, rabugento, cadavérico, impossível, imparável - filmar Shane é como voar através de um arco-íris radioativo, mas no final há um "pote de ouro” à espera de ser descoberto por aqueles que se esforçam o suficiente. Daí o título do filme, que é inspirado na antiga lenda irlandesa de mesmo nome.
Fazer um filme sobre Shane MacGowan não é tarefa fácil. O mais próximo em que consigo pensar, é um daqueles filmes de David Attenborough. Preparam-se as armadilhas com a câmara, espera-se e espera-se, na esperança de que um dia o leopardo das neves as acione. Quando realmente se consegue capturar a força única da personalidade de Shane, mesmo que por um momento, percebemos que tudo valeu a pena. - Julien Temple, realizador

Há 35 anos que me dedico a fazer este filme. E, conhecendo o Shane há tanto tempo, descobri que o seu amor é incondicional. Por ti, por ele, por quem ele é, por quem tu és e, especialmente, por quem ele se recusa a ser, e por quem ele se recusa que tu sejas. Ele procura a verdade em todas as coisas e não te deixa descansar. A sua amizade pode parecer uma maldição, mas, na verdade, é uma bênção. Ele está sempre presente. É espiritual. É sábio. E sim, honesto. Brutalmente honesto.
Eu já admirava o trabalho do Shane antes de nos tornarmos próximos. Admirava-o imensamente e fui calorosamente acolhido no seu círculo. E, ao longo dos muitos anos que se passaram desde então, vivemos muito juntos. Muito mesmo. Algumas coisas lembradas, outras não. Portanto, na verdade, pode-se dizer que, mais do que apenas 'fazer', sinto como se tivesse vivido este filme durante 35 anos. Capturar o Shane desta maneira é, por si só, uma façanha. E assim, o que temos é um dos documentos mais raros: uma visão privilegiada da vida, das palavras e da mente do maior poeta punk da Irlanda. - Esperamos que gostem. - Johnny Depp, produtor

notas críticas

Fantástico. Está entre os melhores documentários musicais recentes. Apresenta um forte e sóbrio argumento em que MacGowan é um verdadeiro poeta, um estadista nacional expatriado, e alguém que mudou para sempre a forma como a música tradicional e o rock se podem fundir. Variety

Julien Temple reúne a velha guarda para um perfil sombriamente reverente da estrela dos Pogues, tão teimoso quanto genial. - The Guardian

Relata a vida e os tempos selvagens do famoso poeta punk... contado com amor, compaixão e humor. - NME

Temple já fez documentários musicais sobre os Sex Pistols, The Clash, The Kinks e The Rolling Stones, entre outros, mas a sua abordagem — simultaneamente reverente e irreverente — nunca foi tão apropriada como aqui. - Sight and Sound (BFI)

Solto e desorganizado, um filme que conta uma história num estilo que se adequa perfeitamente ao seu protagonista. - Eye for Film

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